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Embora mais que batido, o chavão “vá para fora cá dentro” mantém todo o sentido, sobretudo nesta época do ano, quando o verde começa a colorir o País. Do Minho aos Açores, eis alguns programas de fim-de-semana ou miniférias que o ajudarão a “sobreviver” até ao próximo Verão
Até €140Quinta da Bouça d'ArquesDescansar numa unidade de turismo de habitação minhota Perto da praia e do rio Lima, a apenas dez minutos de Viana do Castelo e a cerca de 40 da cidade do Porto, a Quinta da Bouça d' Arques oferece, além da localização privilegiada, aquela tranquilidade que é, provavelmente, a melhor terapêutica para sobreviver ao stress do dia-a-dia.Na posse da família Abreu Teixeira há três séculos, a propriedade foi transformada, na última meia dúzia de anos, numa acolhedora unidade de turismo de habitação: a moradia dos caseiros deu lugar a um belíssimo T2 onde o moderno convive com o antigo. Já a área antes reservada ao pessoal foi totalmente recuperada e remodelada de forma a acolher três T1. Cada apartamento possui uma pequena área privativa – um alpendre ou um recanto de jardim – que convida a um momento de abandono ao ar livre.Da responsabilidade da proprietária, a decoração é simples, tendo por mote a terra e as suas cores quentes, com pormenores étnicos que resultam do gosto pela leitura e pelas viagens. Os hóspedes sentem--se em casa, seduzidos pela atmosfera acolhedora... e pelas compotas caseiras, ainda confeccionadas de acordo com antigas receitas da família, que são servidas ao pequeno-almoço.
Lá fora, a piscina de água salgada é sempre um lugar agradável, mesmo que a temperatura não convide ao mergulho, pois beneficia de uma bonita vista sobre as vinhas que se estendem para além da estrada. O intenso verde minhoto, o aroma do campo, as flores que começam a surgir por esta altura, o chilrear dos pássaros e a oportunidade de passar a tarde a contemplar o horizonte, ou a ler aquele livro há tanto adiado, são razões de sobra para procurar refúgio nesta unidade hoteleira da Vila de Punhe. • Preço: A diária com pequeno-almoço num apartamento T1 para duas pessoas custa € 85 (o preço de uma cama extra é de € 25) e num T2 para quatro pessoas € 120. A partir de Maio, o preço do T1 será de € 100 por noite e o do T2, € 150.Rota do Vidro da Marinha GrandeConhecer o passado e o presente de uma arte secularReserve um fim-de-semana para visitar a Marinha Grande e percorrer a interessante Rota do Vidro, através da qual ficará a conhecer a história deste secular centro vidreiro nacional.A origem desta indústria remonta a 1748, ano em que o irlandês John Beare criou na região a primeira fábrica, embora sem grande sucesso. Cerca de 20 anos depois, em 1769, Guilherme Stephens – com ajuda do Rei D. José I, através de isenções fiscais, empréstimos sem juros, combustível gratuito e outros incentivos – recupera aquela unidade fabril, conseguindo atingir bons resultados, o que originou um grande desenvolvimento da região. Anos de prosperidade e outros menos bons marcaram os tempos que se seguiram. Hoje, ao “saber fazer” transmitido ao longo de gerações associa-se o design na produção de peças de grande beleza, como poderá comprovar visitando as fábricas locais e a MGlass, loja da marca internacional da Região do Vidro da Marinha Grande. Outro local de visita obrigatória é o Museu do Vidro. Instalado no Palácio Stephens, um edifício mandado erguer pelo industrial dentro do perímetro da fábrica na segunda metade do século XVIII, foi inaugurado em 1998, ano em que se comemoraram os 250 anos da indústria do vidro na Marinha Grande. Com traçado arquitectónico neoclássico, está estruturado de forma a dar a conhecer, além da história, aspectos tecnológicos, científicos, sociais e culturais ligados a esta actividade. A actual exposição temporária intitula-se Contemporâneos II – Vidro Artístico Contemporâneo Português e pode ser apreciada até Setembro.
Até €140Quinta da Bouça d'ArquesDescansar numa unidade de turismo de habitação minhota Perto da praia e do rio Lima, a apenas dez minutos de Viana do Castelo e a cerca de 40 da cidade do Porto, a Quinta da Bouça d' Arques oferece, além da localização privilegiada, aquela tranquilidade que é, provavelmente, a melhor terapêutica para sobreviver ao stress do dia-a-dia.Na posse da família Abreu Teixeira há três séculos, a propriedade foi transformada, na última meia dúzia de anos, numa acolhedora unidade de turismo de habitação: a moradia dos caseiros deu lugar a um belíssimo T2 onde o moderno convive com o antigo. Já a área antes reservada ao pessoal foi totalmente recuperada e remodelada de forma a acolher três T1. Cada apartamento possui uma pequena área privativa – um alpendre ou um recanto de jardim – que convida a um momento de abandono ao ar livre.Da responsabilidade da proprietária, a decoração é simples, tendo por mote a terra e as suas cores quentes, com pormenores étnicos que resultam do gosto pela leitura e pelas viagens. Os hóspedes sentem--se em casa, seduzidos pela atmosfera acolhedora... e pelas compotas caseiras, ainda confeccionadas de acordo com antigas receitas da família, que são servidas ao pequeno-almoço.
Lá fora, a piscina de água salgada é sempre um lugar agradável, mesmo que a temperatura não convide ao mergulho, pois beneficia de uma bonita vista sobre as vinhas que se estendem para além da estrada. O intenso verde minhoto, o aroma do campo, as flores que começam a surgir por esta altura, o chilrear dos pássaros e a oportunidade de passar a tarde a contemplar o horizonte, ou a ler aquele livro há tanto adiado, são razões de sobra para procurar refúgio nesta unidade hoteleira da Vila de Punhe. • Preço: A diária com pequeno-almoço num apartamento T1 para duas pessoas custa € 85 (o preço de uma cama extra é de € 25) e num T2 para quatro pessoas € 120. A partir de Maio, o preço do T1 será de € 100 por noite e o do T2, € 150.Rota do Vidro da Marinha GrandeConhecer o passado e o presente de uma arte secularReserve um fim-de-semana para visitar a Marinha Grande e percorrer a interessante Rota do Vidro, através da qual ficará a conhecer a história deste secular centro vidreiro nacional.A origem desta indústria remonta a 1748, ano em que o irlandês John Beare criou na região a primeira fábrica, embora sem grande sucesso. Cerca de 20 anos depois, em 1769, Guilherme Stephens – com ajuda do Rei D. José I, através de isenções fiscais, empréstimos sem juros, combustível gratuito e outros incentivos – recupera aquela unidade fabril, conseguindo atingir bons resultados, o que originou um grande desenvolvimento da região. Anos de prosperidade e outros menos bons marcaram os tempos que se seguiram. Hoje, ao “saber fazer” transmitido ao longo de gerações associa-se o design na produção de peças de grande beleza, como poderá comprovar visitando as fábricas locais e a MGlass, loja da marca internacional da Região do Vidro da Marinha Grande. Outro local de visita obrigatória é o Museu do Vidro. Instalado no Palácio Stephens, um edifício mandado erguer pelo industrial dentro do perímetro da fábrica na segunda metade do século XVIII, foi inaugurado em 1998, ano em que se comemoraram os 250 anos da indústria do vidro na Marinha Grande. Com traçado arquitectónico neoclássico, está estruturado de forma a dar a conhecer, além da história, aspectos tecnológicos, científicos, sociais e culturais ligados a esta actividade. A actual exposição temporária intitula-se Contemporâneos II – Vidro Artístico Contemporâneo Português e pode ser apreciada até Setembro.
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